Natascha Kampusch
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Natascha Kampusch
Existem por aí trilhões de livros com histórias magníficas porém creio que quando o livro retrata uma história que aconteceu de fato, histórias reais, o livro se torna dez vezes mais fascinante.
Li o livro Natascha Kampusch e vou ler toda vez que bater saudade da história.
O livro conta a história do sequestro que na minha opinião foi o mais cruel, em relação aos que tenho conhecimento. Natascha Kampusch foi sequestrada quando era apenas uma garotinha de dez anos, em 1998 e só foi encontrada porque conseguiu fugir do local onde era mantida em cativeiro, no dia 23 de agosto de 2006, depois de mais de oito anos. Quando conseguiu escapar se refugiou no jardim de uma vizinha e logo mandou que ela ligasse para a polícia. Quando as viaturas chegaram um dos policiais ordenou que ela não se mexesse e que colocasse as mãos para cima, mãos para cima como se fosse uma criminosa, quando finalmente conseguiu explicar quem ela era. "Não era assim que eu imaginava meus primeiros momentos de liberdade" comentou a Natascha. Os policiais "não eram nesse caso os salvadores, e sim aqueles que haviam fracassado durante anos" em libertá-la, já que ela havia conseguido sua liberdade sozinha.
No livro, Natascha Kampusch conta os primeiros dias no esconderijo de 5 metros quadrados embaixo da casa de Strasshof, próximo a Viena, onde seu sequestrador, Wolfgang Priklopil, a manteve presa depois de tê-la pego quando ia para a escola. Naquela época, quando tinha 10 anos e era uma grande fã das séries policiais, Natascha imaginava a polícia tentando salvá-la, buscando rastros de DNA em seus vestidos."Mas na superfície a realidade era bem diferente: a polícia não fez nada disso", acusa ela na obra publicada. Havia agentes da polícia que, alguns dias depois de seu desaparecimento, foram à casa de Priklopil, revistaram sua residência e seu veículo, o mesmo utilizado em seu sequestro. Priklopil não tinha álibi para esse dia, mas a polícia não investigou esta pista.
Gosto muito de lembrar que por mais que ela (Natascha) nunca vá esquecer o que houve com ela, hoje em dia leva uma vida que consideramos normal, não é para qualquer um, depois de tanta tortura, tanto massacre, é muito psicológico em jogo.
{Natascha Kampusch na foto, segurando o seu livro logo após o lançamento}
Li o livro Natascha Kampusch e vou ler toda vez que bater saudade da história.
O livro conta a história do sequestro que na minha opinião foi o mais cruel, em relação aos que tenho conhecimento. Natascha Kampusch foi sequestrada quando era apenas uma garotinha de dez anos, em 1998 e só foi encontrada porque conseguiu fugir do local onde era mantida em cativeiro, no dia 23 de agosto de 2006, depois de mais de oito anos. Quando conseguiu escapar se refugiou no jardim de uma vizinha e logo mandou que ela ligasse para a polícia. Quando as viaturas chegaram um dos policiais ordenou que ela não se mexesse e que colocasse as mãos para cima, mãos para cima como se fosse uma criminosa, quando finalmente conseguiu explicar quem ela era. "Não era assim que eu imaginava meus primeiros momentos de liberdade" comentou a Natascha. Os policiais "não eram nesse caso os salvadores, e sim aqueles que haviam fracassado durante anos" em libertá-la, já que ela havia conseguido sua liberdade sozinha.
No livro, Natascha Kampusch conta os primeiros dias no esconderijo de 5 metros quadrados embaixo da casa de Strasshof, próximo a Viena, onde seu sequestrador, Wolfgang Priklopil, a manteve presa depois de tê-la pego quando ia para a escola. Naquela época, quando tinha 10 anos e era uma grande fã das séries policiais, Natascha imaginava a polícia tentando salvá-la, buscando rastros de DNA em seus vestidos."Mas na superfície a realidade era bem diferente: a polícia não fez nada disso", acusa ela na obra publicada. Havia agentes da polícia que, alguns dias depois de seu desaparecimento, foram à casa de Priklopil, revistaram sua residência e seu veículo, o mesmo utilizado em seu sequestro. Priklopil não tinha álibi para esse dia, mas a polícia não investigou esta pista.
Gosto muito de lembrar que por mais que ela (Natascha) nunca vá esquecer o que houve com ela, hoje em dia leva uma vida que consideramos normal, não é para qualquer um, depois de tanta tortura, tanto massacre, é muito psicológico em jogo.
{Natascha Kampusch na foto, segurando o seu livro logo após o lançamento}
Re: Natascha Kampusch
O livro é muito booom, um pouco complexo mas incrível, recomendo... o final do livro relata um pouco da hipocrisia do ser humano, o olhar da garota sobre tudo que se passou, e ela descreve todos os detalhes com perfeição, é fantástico pois é tudo sobre o ponto de vista dela de como as coisas aconteceram, e o livro trás muitas lições de um todo, retrata o psicopata, a situação de vítima, passamos a ver melhor as coisas de um modo geral em relação a aspectos da nossa vida pois o modo como ela viveu nos remete a reflexão, o livro é ótimo !
LeticiaQ- Mensagens : 1
Data de inscrição : 05/03/2012
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